domingo, 24 de outubro de 2010

«« A FELICIDADE – NÃO É UMA COISA QUE SE EXPERIMENTA; É ALGO QUE SE RECORDA »»





«« A FELICIDADE – NÃO É UMA COISA QUE SE EXPERIMENTA; É ALGO QUE SE RECORDA »»



Frase verdadeira!

- Quero somente dizer: é uma pena que assim o seja.
Em sua imensa maioria o Ser Humano ainda não deu conta que o Tempo é sempre, o Agora.
Até mesmo para ser feliz, deixa para o depois.
E ai diz:
- “Eu era feliz e não sabia”.
- A Vida acontece celeremente. Cada átomo de segundo é importante, pois é único, e exclusivo.
Acostumamo-nos porém a “Deixar para depois”, “Mais tarde eu penso e resolvo isso”...e PUFF, acabou.
Seja no campo emocional, material ou espiritual, queiramos e sejamos felizes, no Agora.
Valorizemos cada acontecimento, vibremos com ele e acabaremos, nos acostumando a sermos Felizes.
- Precisamos nos acostumar a sermos felizes, pois nos foram incutidos preceitos de que a Felicidade é para poucos.
- Isso é mentira!
Felicidade é o nosso Direito Maior.
E é ela feita de pequenas coisas. Mas de constantes acções.
Extrai de cada segundo do teu viver no Agora o que de bom acontece e serás feliz.
No depois, quando olhares para trás, recordarás todos os momentos de teu viver, onde a Felicidade foi vivenciada e aproveitada plenamente.

» Experimenta esta FELICIDADE, oferecendo-a aos teus amigos de verdade, nunca deixando de os apoiares, se possível todos os dias, mesmo que eles vivam muito longe de ti fisicamente, mas possam residir no teu coração.
Assim, sim… és aquela amiga, ou irmã que mereces ser adorada.
- Não gostes somente de coleccionar amigos quantitativamente, e ao fim de um certo tempo deixes de enviar aquele carinho que o fazias diariamente. Pois deste modo perdeste o objectivo da tua enorme qualificação que era o valor principal do teu Ser. «




Manuel José

«« A FELICIDADE DE TER ALGUÉM QUE CONFIE EM NÓS »»




«« A FELICIDADE DE TER ALGUÉM QUE CONFIE EM NÓS »»



- A FELICIDADE - é uma gama de emoções ou sentimentos que vai desde o contentamento ou satisfação até à alegria intensa ou júbilo.
- A FELICIDADE - tem ainda o significado de bem-estar ou paz interna.
- Ninguém é dono da sua própria felicidade, por isso não entregues a tua alegria, a tua paz, a tua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém. Mas olha pelo mau estar dos outros.
- Somos livres, não pertencemos a ninguém, somente a Deus. E não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.
A razão de ser da tua vida és tu mesma.
A tua paz interior deve ser a tua meta de vida; quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda falta algo, mesmo tendo tudo. Remete o teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busca a divindade que existe dentro de ti.
Pára de procurar a tua felicidade cada dia mais longe, porque ela está sempre a teu lado, no teu coração.
Não tenhas objectivos longe demais das tuas mãos, abraça aqueles que estão ao seu alcance hoje.
Se estás desesperada devido a problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busca no teu interior a resposta para se acalmar, e nos teus amigos sinceros, aquilo que tu és reflexo do que pensas diariamente.
Pára de pensar mal de ti mesma, e sejas o teu próprio melhor amigo, mesmo que o duvides.
Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar.
Então abre um sorriso de aprovação para o Mundo, que tem o melhor para te oferecer.
Com um sorriso, as pessoas terão melhor impressão acerca de TI, e estarás afirmando para ti mesmo, que estás "PRONTA"para seres feliz.
Trabalha, trabalha muito a teu favor.
Pára de esperar que a felicidade chegue sem trabalho.
Pára de exigir das pessoas aquilo que nem TU conquistaste ainda.
Agradece tudo aquilo que está na tua vida, neste momento, incluindo nessa gratidão, a dor.
A nossa compreensão do Universo ainda é muito pequena, para julgarmos o que quer que seja na nossa vida...
Então estás pronta para dares a FELICIDADE A TI MESMA ?
Oferece-a também para aqueles que sejam os teus verdadeiros amigos, sem duvidares que Amizade, a Ternura, o Carinho, a Simpatia e o Amor que eles te oferecem é puro e do coração para a eternidade.
- ISTO É AMARMO-NOS E A DEUS.



Manuel José

domingo, 10 de outubro de 2010

Manuel Pereira: «« O AMOR É BRANCO COMO UM MANTO DE LENÇOIS DÍVI...

Manuel Pereira: «« O AMOR É BRANCO COMO UM MANTO DE LENÇOIS DÍVI...: "«« O AMOR É BRANCO COMO UM MANTO DE LENÇOIS DÍVINOS »» ----- Desenhei um quadro, onde a moldura é completamente branca e te coloc..."

«« O AMOR É BRANCO COMO UM MANTO DE LENÇOIS DÍVINOS »»





«« O AMOR É BRANCO COMO UM MANTO DE LENÇOIS DÍVINOS »»


----- Desenhei um quadro, onde a moldura é completamente branca e te coloco também branca como és, mesmo que teus olhos possuam as cores mais belas e os cabelos sejam da cor do Sol radiante. És um Amor branco, como um manto de lençóis Divinos.

----- Desenhei na verdade a definição do amor, essa palavra nada fácil de desvendar. Tudo se posso dizer acerca dele, mas o mais importante por vezes fica na nossa garganta seca onde as palavras não saem por vergonha ou medo de ofensa.

----- Desenhei o amor para mim que é sempre branco, representando a soma de todas as cores existentes no Universo, mesmo que por ilusão óptica, eu possa ver o arco-íris e dizer olha… que lindo está ali semeado um amor entre as nuvens e as águas que nos vão dar alimentação da vida.

----- Desenhei o amor, mas deixei-o continuando com a cor ainda mais branca, porque a digna função da borracha que tomamos nas nossas mãos para apagar qualquer coisa que seja, limpa a sujidade e torna tudo mais claro em pureza dilatada de brancura reluzente.

----- Desenhei o amor, onde se afirma como a cor mais clara de todas por vezes transparente mas branca, não insípida mas feroz por vezes que nos quer possuir, por palavras, gestos e atitudes.

----- Desenhei o amor, com banda de cetim brilhante. Sua textura era algo deslumbrante, porque representava o buraco onde o Sol que vai atravessar o nosso corpo, como uma espada cheia de chama ardente e de temperaturas elevadíssimas. Mas as chamas movem o Mundo, um coração dançante, anémico, perturbado mas aquele que se baloiça em perfume, e nos faz delirar radiantemente.

----- Desenhei o amor, como um arco da felicidade. Uma flecha de um verdadeiro arqueiro. O fiz planejar a saudade, onde as setas cúpidas são lançadas num rugido e doloroso ar de penetração na carne do nosso coração. Mas ele, coração… não se fez rogar, avançou diante a tempestade, fazendo-se assim ao caminho do tempo a percorrer para a eternidade.

----- Desenhei o amor, como a noite branca. Quando o luar a clarifica da escuridão. É como a noite à meia-noite nos Pólos, onde existe a claridade de quem os possa admirar. Mas aí o amor é singelo, não tem calor porque o gelo amortece e diminui a quantidade de emoção dos raios ultra-violetas que se encontram na nossa imaginação.

----- Desenhei o amor, logo mesmo na hora da verdadeira aurora. Entre o parêntesis de o cair de cada gotícula de neblina, sobre o teu e o meu corpo. Ele nada disse e se uniu, se fundiu, se solidificou, materializando-se em grão de carinho, ternura e clarividência de actos fecundos de alegria. Se postou no peitoril de uma janela, as janelas dos teus e dos meus olhos, que as pestanas se fecham e abrem consoante a sensação movida pela nossa mente idolatrada. Mas estávamos no Inverno e o amor se esfriou, ficando sentado a meu lado junto á lareira de chama suave e prematura numa vida sem temperos.

----- Desenhei o amor, como os parêntesis da matemática, que afastam as equações solucionáveis e as indetermináveis. Para cada uma encontrei a solução, através de matrizes, as passei finalmente para determinante do grau três, para que fosse mais simples o equacionar das incógnitas desse fenómeno chamado amor. Os parêntesis envergonhados se aproximaram, e assim deram a probabilidade de eu dizer como amar é fácil mas complicado de ser bem definido.

----- Desenhei o amor, como a infelicidade que cai no olhar de cada cego. Ele não consegue ver, mas sabe entender o que é o amor porque também sabe ser racional e se multiplica como Deus lhe ensinou antes de o transformar assim. Mesmo assim, se sente feliz por o ter esculpido como a melhor arte. Onde grandes poetas narram às mais belas musas que se encontram espalhadas, mas não as conseguimos ver de verdade. Somos ou não cegos na verdade?...

----- Desenhei o amor, encaixilhei-o como a primeira fralda que me retiraram quando era muito pequenino. Ela mesmo completamente suja de todas as inerentes circunstancias. Era branca, pura, porque não havia ódio, nem egoísmo de cada um para o outro semelhante. Nós…hoje com tanto tempo passado, olhamos para essa fralda e dizemos como está amarelada. Mas no fundo da nossa alma ela está branca como a pureza do ar que a atravessa. Mesmo que o ar contenha fungos poluídos das maldades dos arrogantes.

----- Desenhei o amor, como os vestidos mais belos que se encontram ao dispor de quem possui fortunas incalculáveis materializadas por bens monetários. Mas esses não possuem discernimento para saberem distinguir o que é mais ou menos bonito da qualidade.
Veste-se somente para dizerem que um simples vestido preto possui elegância e requinte num estado sublime. Mas esquecem-se que o que está por baixo de outros seres que nada têm é mais branco como ao amor que os conduz para a felicidade retirando a hipocrisia de não saberem viverem a vida do dia-a-dia.

----- Desenhei o amor, como o vestido mais bonita da comungante que se desloca ao severo sacerdote para confessar os seus pecados até ao momento celebre que antecede o matrimónio.
O sacerdote nada faz, nada diz, somente escuta e revela os segredos, que nunca deveria fazer porque é humano e também deveria saber ser homem, como os homens de bem. Mas ele fica a ser o conhecedor de tudo e de todos os segredos do amor, de uma para com a outra, e um dia a justiça Divina o tornará num manto não branco e puro como a virgem, que se confessou dos seus pecados.

----- Desenhei o amor, como a camisa branca do homem que lá nos altos voos se eleva com galões nos seus ombros fazendo transportar muitos e muitos seres humanos. Mas agarrado ao seu ease-sheeft ele nem sabe se o amor é branco porque discute com o piloto ou co-piloto se é comandante as grandezas das nuvens que depara. Branco, branco é sempre a maior aventura, que lhe vai na alma porque aflição está sempre na sua mente para que as rodas da frente da aeronave aterrem com precisão.

----- Desenhei o amor, branco como os lençóis, entre os quais me imagino enrolado a teu lado, porue são eles que nos cobrem sem tudo vermos e nada sentirmos quando nos querem observar. Mas a pureza que debaixo deles existem, são o teu lindo olhar, a tua alma que vai voar, o teu pensamento que me vai idolatrar.

----- Desenhei o amor, branco mesmo nos lençóis mais sujos que encontrei numa tela dum pintor. Estavam sujos porque a ideia era de salvar a humanidade da flutuosidade irremediável das carências indesejáveis que o linho da tela não as deixa fazer fluir. Mas a luxúria entre os corpos dançantes entremeados nos tecidos de cetim, fazem as sombras mais brancas que a serenidade das palavras mentais.

----- Desenhei o amor, branco como as mãos da tecedeira do fio linho extraído das plantas. Tão fino e tão puro que a sua brancura é demasiadamente contagiosa para vermos o que se passa do outro lado. O linho me refresca as ideias de um calor estonteante, onde no deserto da minha imaginação, vejo o amor em forma de água.

----- Desenhei o amor, branco como as lágrimas que escorrem pela tua face tão frágil e como a seda que meus dedos a vão recolher para saborear o sal que ela possui. Tua lágrima é cristalina, branca, solúvel mas densa como a alegria ou a tristeza do momento que é expelida.

----- Desenhei o amor, branco Como um simples palhaço onde o seu coração tão nobre faz sorrir as muitas crianças e adultos. Mas lá bem dentro da sua alma por vezes há tristeza porque não consegue ter a vida desejada e se torna um sedimentário e nem vida própria por vezes possui para ele. Mas ele é branco porque nos hospitais faz crer que a vida é sempre possível, mesmo que seja ele o paciente, e os outros os palhaços desta vida.

----- Desenhei o amor, branco como o desencontro entre dois seres que nunca se conseguem entender e compreender na vida. Mesmo assim há sempre uma pontinha de sentimento que fica no cantinho do seu olhar quando se encontram mesmo pela simples ilusão da fotografia.
Cada fotografia não é preta e branca, mas sim branca no negro que a faz de negativo.

----- Desenhei o amor, branco como a espuma das águas que desfilam sobre as areias. Nessas praias mais belas que lhes chamamos paraísos ficam as marcas de um amor que muitas das vezes é esquecido. Mas passados longos e longos tempos. O Verão regressa e o brilhar do Sol traz assim a claridade para que os nossos olhos possam ver todos os fosseis que deixamos e as rochas que estivemos sentados e nunca são destruídas. Ali ficou gravada a nossa alma, o coração, tantas coisas mais que não as sabemos descrever. Porque a cor é branca e a tinta se deixou esmorecer.

----- Desenhei o amor, branco como lençóis empilhados nos armários das nossas casas e que depois de bem gomados pela febril dedicação de quem os engoma. São simples rectângulos ou quadradinhos instalados para que possamos sonhar com a felicidade passada em momentos áureos.

----- Desenhei o amor, branco como a Mulher mais bela, que desfila numa simples passarelle de cabelos desprendidos. Ela mostra o seu requinte para que a arte seja apreciada no que veste e confeccionada mais tarde por os costureiros onde o nome é o estilo sublime.
Mas a Céu aberto ninguém quer acreditar se é um desfile. Tudo pode ser pensado ou realizado mas o amor que esses modelos nos fazem crer… é com certeza a elegância do bailar dos seus brancos sentimentos.

----- Desenhei o amor, branco como um prado verde onde os animais domésticos pastam suavemente. De alguns extraímos o fluido branco espesso que nos revitaliza a nossa dureza estrutural. Nos faz crescer e ter energia óssea, para que os músculos sejam capazes ao movimentarem-se nos levem para o ponto mais belo e juntinho do amor tão branco que desejamos. Assim como o amor é lindo e branco…

----- Assim viver a cor branca do amor, é ansiar a luz que vai iluminar o feto que nasce, a criança que cresce, o adolescente que já sabe olhar, o adulto que não para de ansiar, o menos jovem que mesmo assim quer amar com a mesma determinação de ser jovem mas mais maduro. Nesta fusão de tecidos brancos, há duas coisas maravilhosas que são, as teclas que tocamos em cada dia. Como sendo as de um piano, que quando olho para elas me parecem diferentes….mas não são. Estão unidas para que a melodia possa ser composta e despertada com maior exactidão, de uma valsa que dançaste no teu e no meu coração.
São os sonhos sonhados, as atitudes tomadas, os pensamentos realizados, os desejos concretizados, a coreografia implementada, o desenho definido, o cântico abençoado, o ouvido bem-querido.
Mas eu olho para os teus pés que estão bem hirtos, como se estivesses a bailar, nesta sonata desfeita consertada pelo verbo amar.
Assim o amor é branco, como um manto de lençóis Divinos.





Manuel José